sábado, 12 de abril de 2014

CONSCIÊNCIA



A casa que emoldura seu eu
Sendo ela grande ou pequena
Que dentro caiba seus sonhos.

Quando quiser mude os móveis
Rodopie entre os espaços
Assista um grande concerto
Cantarole uma ópera.

A inspiração não seja sugada pela
exterioridade.
Que a obra fale por si
A moldura, apenas o enquadramento 
da essência.

Liliane Castanha
05/03/2014

Um comentário:

Leila disse...

Esse poema parece pulsar das veias da autora. Ele fala, grita, pulsa e se mistura à nossa experiência, parecendo ser criação coletiva, de tão expressivo em suas verdades. É isso mesmo. a essência não pode ser aniquilada pela aparência. Quem somos é mais do que o que as pessoas podem enxergar. Vivas e mais vivas para a autora dessa belíssima obra poética.