Sob a luz do luar...
Reluz a brancura da neve.
Que aos poucos invade a recâmara
Fazendo sentir o frio desconcertante
Despedaçar o coração.
Perambulo nas madrugadas
Tristes e sombrias...
Nos becos da minha memória.
Encontro a magia dos flocos de neve
Que deixa cicatriz dos ventos congelantes
Rasgando-me por dentro.
Que o sol volte a brilhar!
Desfazendo os hexágonos cristais
De olhares apáticos
Em seus braços aconchegados acordar
E as flores petrificadas encontrem fios de luz.
Liliane Castanha
01/03/2014
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