Muro que rouba nossa visão
Tirando a paz entre irmãos
Deixando o coração qual sertão.
Muro da descrença, da hipocrisia!
Cortina que impedi a clareza
Tirando a nitidez dos homens
Tornando-os descomprometidos, corrompidos.
Muro do egocentrismo, do narcisismo!
Esse gigante vai tombar ao chão
Orgulhoso por sua imponência
Pensa ser forte...
Nos traz a dor, a morte.
Muro da guerra, da fome, da violência!
Cortina de ferro, humilhação e dor.
A sua vergonha desnuda será
De bravura audaz, esse povo guerreiro
Intrepidamente a paz alcançar.
De mãos entrelaçadas venceremos o gigante
No ostracismo viveremos nunca mais
Ergamos a voz exigindo a liberdade
Reféns desse muro não seremos jamais!
Liliane Castanha
17/02/2014
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