domingo, 8 de dezembro de 2013

GRITO





Som ressurge na multidão
De apressados passos
De olhares congelados
Meu grito ecoa.
Ninguém a escutar o grito que soa
Ressoando nos ouvidos das pessoas!?
Rebatendo o grito que não é ouvido
Repetidas vezes ecoa o grito
Sibilante grito soa, ecoa
Longínquo grito voa
Nas pedras ele ressoa
Insiste e ecoa ...
No anonimato
Desfigurado
Meu grito
Silencia!

Liliane Castanha
04/12/13

Um comentário:

Leila disse...

Que lindo poema! Quantos gritos são silenciados pelas injustiças dessa vida! Pela corrupção e o materialismo, que coloca as coisas acima das pessoas. Grito de fome, de dor, de desespero ecoam diariamente pelos quatro cantos do planeta e ninguém ouve, porque nos acostumamos a ignorar o sofrimento alheio. Que Deus tenha misericórdia de nós.